Nos últimos anos, o Judiciário Brasileiro passou por transformações profundas com o avanço da tecnologia e a digitalização de processos que vêm redesenhando a forma como a advocacia e os profissionais se comportam no mercado. Nesse novo cenário, estar atento às intimações e publicações tornou-se uma exigência estratégica entre os escritórios. Diários Oficiais, judiciais e administrativos e, principalmente, os Painéis Eletrônicos dos Tribunais, passaram a concentrar informações sensíveis sobre os processos, que impactam diretamente sua rotina e reputação.
Antes, o que era resolvido com uma simples leitura no Diário da Justiça, hoje exige atenção e cuidado redobrados, já que o número de canais oficiais cresceu, assim como a velocidade com que as informações são atualizadas. Quando mencionamos “Painéis Eletrônicos”, nos referimos aqueles ambientes exclusivos nos quais cada advogado possui um perfil dentro dos sistemas dos tribunais – estamos falando de intimações que, muitas vezes, não são replicadas nos Diários.
Monitorar esses painéis de forma manual não consome somente o tempo da equipe, mas representa um dos maiores riscos para os advogados: a perda de um único prazo que pode abalar a confiança do cliente e comprometer toda a estratégia do processo.
1) Crescimento acelerado da digitalização do Judiciário
A transformação digital da Justiça Brasileira tem concentrado, cada vez mais, os atos processuais nos Painéis Eletrônicos, aparecendo exclusivamente nesses ambientes personalizados. Isso significa que, se o advogado está monitorando apenas os Diários Oficiais, pode não visualizar informações críticas, que não serão publicadas em nenhum outro canal.
Ademais, essa digitalização não é uma tendência futura, é uma realidade atual – a Justiça já opera, em sua maioria, de forma eletrônica e nesse cenário, o tempo é um fator determinante. Acompanhar os Painéis Eletrônicos em tempo real garante ao advogado a oportunidade de reagir rapidamente, tomar decisões com agilidade e manter o controle absoluto sobre os prazos de seus processos.
Somente em 2025, novos casos já somam mais de 5 milhões segundo as Estatísticas do Poder Judiciário, reforçando que os trâmites acontecem majoritariamente através de meio eletrônico e reafirmando a necessidade de estar atualizado e conectado às novas formas de receber intimações.
Além disso, um novo capítulo dessa transformação tem causado alvoroço nas OABs e preocupação para a rotina dos advogados brasileiros: a Resolução 455/2022 e a consequente implementação do DJEN — plataforma criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para centralizar as intimações dos painéis eletrônicos. A proposta gerou medo e estresse na classe jurídica, uma vez que pretende descontinuar os sistemas eletrônicos tradicionais e torná-lo o novo canal oficial para comunicações processuais.
A medida foi considerada precipitada por muitos profissionais e chegou a ser chamada de “caos jurídico em potencial”, devido aos riscos de intimações duplicadas, confusão na contagem dos prazos e perda de prazos processuais. Diante da pressão das 27 seccionais da OAB, o ministro Luís Roberto Barroso determinou a suspensão da mudança por 60 dias — o que trouxe um respiro momentâneo para os profissionais, que seguem utilizando os sistemas dos tribunais.
O CNJ também sinalizou que, em caso de duplicidade, o prazo válido será o do sistema antigo. No entanto, a movimentação em torno da resolução deixa evidente a fragilidade do cenário atual e reforça a importância de monitorar os painéis com atenção redobrada, especialmente neste momento de transição.
2) Aumento da complexidade e volume processual
Erros humanos são naturais em tarefas repetitivas, mas no Direito, um erro pode (e vai) custar muito caro. Em escritórios com dezenas ou até milhares de processos ativos, monitorar manualmente cada Painel Eletrônico é simplesmente inviável e pode tornar a rotina extremamente cansativa e complexa. Nestes casos, quando uma intimação não é visualizada, um prazo é perdido ou uma movimentação é ignorada, o prejuízo jurídico pode gerar danos à imagem do escritório.
É por esse motivo que a automatização se tornou essencial: com os robôs que monitoram os Painéis Eletrônicos a todo instante, o advogado pode se concentrar em tarefas realmente importantes como definir sua estratégia jurídica. Esses sistemas oferecem rastreabilidade, organização e notificações imediatas, criando uma rotina mais organizada, confiável e eficiente – sem risco de perda de prazos pela falta de visualização da intimação.
Ignorar os Painéis Eletrônicos hoje é como andar no escuro dentro do Judiciário Digital: o advogado que não monitora corretamente esses ambientes está atestando o desejo de correr riscos sérios. Cada detalhe conta e estar preparado é uma vantagem competitiva.
Monitorar os painéis de forma automatizada não é apenas mais uma funcionalidade para o seu escritório, é a atitude estratégica que protege a reputação, fortalece a relação com o cliente e garante o alinhamento com as exigências de uma Justiça cada vez mais tecnológica. Se existe um momento ideal para começar a fazer isso com segurança, assertividade e abrangência é agora, enquanto as transformações estão acontecendo.
O compromisso com o cliente sempre orientou o desenvolvimento dos nossos produtos, visto que, cada funcionalidade nasce a partir de uma necessidade real – e com os Painéis Eletrônicos, não foi diferente. Sabemos que cada cliente tem sua própria realidade e formas de trabalhar em seu próprio escritório, por isso, desde sempre os parceiros da POL recebem a solução adaptada especialmente para seu escritório.
Essa flexibilidade garante que a Publicações Online obtenha a maior cobertura de Painéis Eletrônicos do mercado, permitindo a configuração de acordo com os tribunais em que atua e os tipos de processo que acompanha (além de outras regras singulares). Essa personalização é o que assegura controle total sobre o que realmente importa: os prazos e as decisões que movem cada processo.